"A civilização que sacrifica povos e culturas antiquíssimas é uma farsa moral"- Carlos Drummond de Andrade".
"Mais um preto morto- extra, extra”! (Jornal).
Balas jorram o nosso sangue da Guiné
Eis o trágico cotidiano na nova senzala- uma tristeza.
Sem dó, ruim de fé.
Os orixás, os santos, os deuses: fugiram!
O que será de nós pretos?
Zumbi imortal, nos ajude!
Matam-nos agora sem espada
Mas usando símbolos de caveira;
Oh sinhô, tem piedade de nós!
Mal sangramos a escravidão
E os grilhões continuam em nossos pés
Pelo fome, sei que ainda somos ralés!
Dizem por aí que virão aqui no quilombo
Pesar a gente em arroba de novo
Oh sinhô, piedade!
Só queremos paz e dignidade.
Liberdade- gritamos! Só queremos amar
Compor nosso sambinha, congos
Felicidade para um novo rimar.
Sinhô, sinhôzinho;
Tenha um dozinho, só um pouquinho.
Piedade!
"Mais um preto morto- extra, extra”! (Jornal).
Balas jorram o nosso sangue da Guiné
Eis o trágico cotidiano na nova senzala- uma tristeza.
Sem dó, ruim de fé.
Os orixás, os santos, os deuses: fugiram!
O que será de nós pretos?
Zumbi imortal, nos ajude!
Matam-nos agora sem espada
Mas usando símbolos de caveira;
Oh sinhô, tem piedade de nós!
Mal sangramos a escravidão
E os grilhões continuam em nossos pés
Pelo fome, sei que ainda somos ralés!
Dizem por aí que virão aqui no quilombo
Pesar a gente em arroba de novo
Oh sinhô, piedade!
Só queremos paz e dignidade.
Liberdade- gritamos! Só queremos amar
Compor nosso sambinha, congos
Felicidade para um novo rimar.
Sinhô, sinhôzinho;
Tenha um dozinho, só um pouquinho.
Piedade!