PAS DE DEUX

É o estilo.

Deve ser o charme.

Pode ser a elegância;

Certamente é o brilho!

Atrevo-me, perdoa meu destino,

Almejar saber a receita do feitiço.

Mas parece que salta do corpo o gesto

Este algo que entorpece na dança,

Amolece, pele que tenta repensar o músculo.

Sensualidade do rito

Versus

Sagração da mágica

Padê no trevo.

Tudo cotidiano como escovar o

pelo,

Lustrar o sorriso

Ser fim de semana.

- Carrego água nos braços

Quando bailamos!

Publicado em Cadernos Negros 33

Quilombhoje - São Paulo - 2010

Página 107

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 16/11/2018
Reeditado em 16/11/2018
Código do texto: T6503889
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