PAS DE DEUX
É o estilo.
Deve ser o charme.
Pode ser a elegância;
Certamente é o brilho!
Atrevo-me, perdoa meu destino,
Almejar saber a receita do feitiço.
Mas parece que salta do corpo o gesto
Este algo que entorpece na dança,
Amolece, pele que tenta repensar o músculo.
Sensualidade do rito
Versus
Sagração da mágica
Padê no trevo.
Tudo cotidiano como escovar o
pelo,
Lustrar o sorriso
Ser fim de semana.
- Carrego água nos braços
Quando bailamos!
Publicado em Cadernos Negros 33
Quilombhoje - São Paulo - 2010
Página 107