É aquele menino esguio de fome;
Que não tem nome.
Que corre do "rapa" vendendo doces
Já que seus sonhos são amargos
Cheios de dores.
Neles abatem correções da justiça;
Sobre armas, autoridades que advertem:
Que são filhos dos escravos de ontem.
São por eles essas linhas.
Meninos pretos, favelados do Brasil
Rogo misericórdia ao Corcovado
Nessa noite no céu triste de abril.
( Escrito em 4 de abril, 2018- Rio de Janeiro).
Que não tem nome.
Que corre do "rapa" vendendo doces
Já que seus sonhos são amargos
Cheios de dores.
Neles abatem correções da justiça;
Sobre armas, autoridades que advertem:
Que são filhos dos escravos de ontem.
São por eles essas linhas.
Meninos pretos, favelados do Brasil
Rogo misericórdia ao Corcovado
Nessa noite no céu triste de abril.
( Escrito em 4 de abril, 2018- Rio de Janeiro).