Tantas vezes, fui de vez
Ás vezes eu paro no meio da rua
Jogo as mãos para cima
E falo pelos olhos sozinha
Que bagunça
Ás vezes eu subo uns morros
Para recitar o que chamo de poesia
E brado por dentro louca
Mas só saem palavras
Ás vezes abro latas com temas
Em que as únicas respostas são silêncios
E lágrimas que desaguam a dor desigual
Que desaguam pra terra seca
E a vida chove e chora comigo
Chora e chove comigo
Ás vezes entro por ruas e mais ruas como se entrasse em você
Até sumir e aparecer como uma desconhecida
Porque é isto que me arrepia o sonhar
Ás vezes quando um homem pássaro decide assoviar a sua espera
Da terra sobre o corpo
Só para voar
Nessas horas escuto seu adeus choroso de quem me quer
Só a rastejar teu corpo
Meu caminhar te doí
Mas não corte-me as pernas
Não corte-me porque hoje já rezei por ti
Ás vezes eu paro no meio da rua
Jogo as mãos para cima
E falo pelos olhos sozinha
Que bagunça
Ás vezes eu subo uns morros
Para recitar o que chamo de poesia
E brado por dentro louca
Mas só saem palavras
Ás vezes abro latas com temas
Em que as únicas respostas são silêncios
E lágrimas que desaguam a dor desigual
Que desaguam pra terra seca
E a vida chove e chora comigo
Chora e chove comigo
Ás vezes entro por ruas e mais ruas como se entrasse em você
Até sumir e aparecer como uma desconhecida
Porque é isto que me arrepia o sonhar
Ás vezes quando um homem pássaro decide assoviar a sua espera
Da terra sobre o corpo
Só para voar
Nessas horas escuto seu adeus choroso de quem me quer
Só a rastejar teu corpo
Meu caminhar te doí
Mas não corte-me as pernas
Não corte-me porque hoje já rezei por ti