Uma poesia sem nome, para um momento disforme.
A morte vem de desdém, vestida,
Em loucura rindo-se, de felicidade travestida.
Revelar-se-á em oportuno momento,
E a muitos envolverá em grande luto.
Musicalizar-se-ão os sofrimentos,
Arrependidos, ficar-lhes-ão aos prantos.
Mas ser-lhes-á tarde para a lágrima se derramar,
E espantados com o desfecho se deixarão estar.
Infelizmente novamente seremos história,
Tristeza em poesia, literatura e glória.
E àqueles que se vergaram
E aceitaram atroz governo,
À vergonha se lhes legaram
Com um espírito enfermo.