Colhe-se o que planta

 

Uma criança tão indefesa
Tem na idade a sua inocência
Tendo o direito a viver
Com seus castelos de sonhos
Que a fase lhe permite.

 

Um jovem na flor da idade
Que tem a vida toda pela frente
Pode voar alto nos planos
Ser a diferença no amanhâ não distante

 

São sonhos e castelos caídos
Porque muitos tapam os ouvidos
Fecham os olhos para realidade
Preferem ignorar uma triste verdade.

 

Porém, quando a dor vem
Ao assistir tanta violência
Que é resultado como conseqüencia
Exige-se direitos a vida, clama por justiça
É a morte que a sociedade semeia pela omissão
A violência é a colheita desta plantação. 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 10/09/2007
Reeditado em 10/09/2007
Código do texto: T646607