MAKKINA

Tic-tac,

A mákkkina trabalha incansavelmente registrando a história dos inconfidentes; a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português.

A lupa enxerga os poemas satíricos, nas Cartas Chilenas, em versos decassílabos, sem rimas, circulando sorrateiramente em Vila Rica, num tom mordaz, jocoso. E nessa epopeia o poeta satiriza a mediocridade administrativa do governo de Minas, incitando a independência do Brasil;

Mas eis que surge Joaquim Silvério dos Reis, delatando o movimento para as autoridades portuguesas.

A mákkkina espia pela janela do tempo o amor bucólico de Marília de Dirceu, dentro do contexto arcadista. Amor proibido entre Thomas Antônio Gonzaga, o Dirceu e Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, a Marilia.

Os tempos são outros, mas os poetas continuam gritando abertamente nas redes sociais, em panfletos, livros, em suas declamações, por um mundo melhor, por um Brasil que tenha justiça social, em prol dos menos favorecidos. Sempre dizendo não ao preconceito seja de classe social, cultural, religiosa, etnia, cor da pele, preferência sexual, dentre outros.

Tic-tac,

A mákkkina viaja pelo tempo em flashes fotográficos captando as cenas da história de Minas Gerais, em 32 Psius de energias poéticas, numa engrenagem similar, força motriz na cidade mineira.

Salve Montes Claros, berço cultural do norte de minas. A agulha magnética, da bússola propulsora de amor, aponta para o teu seio onde jorra: PSIU POÉTICO.