Um sonho de Liberdade

 

Um grito foi bradado
Independência ou morte
Ali definia a sorte
De um gigante preso 
Num bradar da liberdade
Que numa voz ainda ecoa
Para muitos filhos seus.  


Liberdade que mantém-se presa
Na fome que seu povo consome.
Gigante preso na miséria 
Ocasionada pela ganância de poucos
O som que não ecoa da independência
Por não mover certas consciências

 

Brasil pátria amada
Enquanto filhos seus
Viverem as margens da sociedade
Nas ruas, sem teto, sem pão
Sem esperança pela falta da educação
Gerada pela ganância e corrupção.  
Enquanto houver a desigualdade
É um sonho a tal liberdade
Que um dia foi sonhada
Nas margens do Ipiranga.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 06/09/2007
Reeditado em 06/09/2007
Código do texto: T641909