Um sonho de Liberdade
Independência ou morte
Ali definia a sorte
De um gigante preso
Num bradar da liberdade
Que numa voz ainda ecoa
Para muitos filhos seus.
Liberdade que mantém-se presa
Na fome que seu povo consome.
Gigante preso na miséria
Ocasionada pela ganância de poucos
O som que não ecoa da independência
Por não mover certas consciências
Enquanto filhos seus
Viverem as margens da sociedade
Nas ruas, sem teto, sem pão
Sem esperança pela falta da educação
Gerada pela ganância e corrupção.
Enquanto houver a desigualdade
É um sonho a tal liberdade
Que um dia foi sonhada
Nas margens do Ipiranga.