CLAUSURA

Assustado com a insegurança,

Urbana e rural,

Volto ao tempo de outrora,

Para melhor entender o caos atual.

Não quero ser dono da verdade,

Mas o egoísmo com a impunidade

Tem gerado tédio e atrocidade,

Ao dia a dia da sociedade.

Que tenta se proteger

Nos luxuosos arranha-céus,

Clamando por justiça e segurança,

Porém, não passa de manifesto hipócrita.

Para sustentar privilégios

Com atitudes fedorentas,

Que só tem desonrado

Os cidadãos de bem e o país.

Que não aguenta mais

Viver nessa clausura,

Lhe ofuscando o brilho do sol,

E de uma prosperidade de lisura.