ARESTAS

Despido da fantasia de bobo da corte

Me ponho a refletir

Qual enfeite de janela

Com os punhos cerrados ao queicho

Agora vejo

E percebo !

A farsa do livre arbítrio

Escolher entre o já determinado ?

Liberdade !?

Qual !?

Sou ovelha de imenso rebanho

Sou tangido à revelia do pensar

Mais um novo olhar ...

Vislumbro atalho

Desgarro !

Cessa o balir ...

Atiro a conformidade

Ao lixo !

Se estava a dormir ?

Apenas confortavelmente

Anestesiado !

Lanço cavalo de Tróia

A fogueira

Aparo arestas

Sorrio !

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 29/07/2018
Reeditado em 29/07/2018
Código do texto: T6403702
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