ARESTAS
Despido da fantasia de bobo da corte
Me ponho a refletir
Qual enfeite de janela
Com os punhos cerrados ao queicho
Agora vejo
E percebo !
A farsa do livre arbítrio
Escolher entre o já determinado ?
Liberdade !?
Qual !?
Sou ovelha de imenso rebanho
Sou tangido à revelia do pensar
Mais um novo olhar ...
Vislumbro atalho
Desgarro !
Cessa o balir ...
Atiro a conformidade
Ao lixo !
Se estava a dormir ?
Apenas confortavelmente
Anestesiado !
Lanço cavalo de Tróia
A fogueira
Aparo arestas
Sorrio !