CAMINHAR
Vivo a minha vida
Sem temer o cotidiano,
Pois a realidade é um fato,
Nunca um desengano.
Independentemente da cor sangrando,
Devo caminhar renovando os planos,
Com a possibilidade de sonhar,
Ainda por mais um ano.
Porque a ausência de vontade
Só abstrai os sonhos,
Abstrusos, contudo abrangente,
Mesmo no pragmático de todo dia.
Desde que a impunidade
Não seja absolvida,
Para não contradizer
A liberdade da boa-fé.