A POTABILIDADE DO MUNDO
O mundo está cada vem mais incolor
Ninguém se dispõe a ser luz
O preto e o branco já não se toleram mais
O céu ficava mais bonito com o arco íris
Mas preferimos o mundo com uma só cor
[E quando só há uma cor,não há cor nenhuma]
Mas cada um prefere o mundo da cor do seu ódio
O mundo está cada vem mais insípido
Ninguém se dispõe a ser sal
O gosto da incerteza e falta de esperança
Corrói a língua que passa a omitir as verdades
E até o beijo apaixonado tem gosto férreo de prisão
O mundo está cada vez mais inodoro
O perfume francês tem cheiro de exploração
O aroma da degradação moral esbofeteia o nariz
Nem o fêmeo cheiro de cio inspira a poesia
É o bafo da morte que agora aromatiza a rotina
E o mundo em seu autofagismo inconsequente
Vai se tornando a cada dia menos potável!
O mundo está cada vem mais incolor
Ninguém se dispõe a ser luz
O preto e o branco já não se toleram mais
O céu ficava mais bonito com o arco íris
Mas preferimos o mundo com uma só cor
[E quando só há uma cor,não há cor nenhuma]
Mas cada um prefere o mundo da cor do seu ódio
O mundo está cada vem mais insípido
Ninguém se dispõe a ser sal
O gosto da incerteza e falta de esperança
Corrói a língua que passa a omitir as verdades
E até o beijo apaixonado tem gosto férreo de prisão
O mundo está cada vez mais inodoro
O perfume francês tem cheiro de exploração
O aroma da degradação moral esbofeteia o nariz
Nem o fêmeo cheiro de cio inspira a poesia
É o bafo da morte que agora aromatiza a rotina
E o mundo em seu autofagismo inconsequente
Vai se tornando a cada dia menos potável!