MENINO DE RUA DO CENTRO DE SÃO PAULO
Passos inseguros entre os arranha-céus,
Olhares perdidos nas praças e avenidas,
Vai por trás dos luminosos semáforos,
No diminuto das horas, minutos e dias.
E o sol não apaga as lágrimas no chão,
Do vento que sopra no minúsculo corpo,
Pequenino homem correndo sem amparo,
Noites e dias ilustrados da maior cidade.
Vislumbram nas pálpebras a realidade,
Fome e ansiedade, única companheira,
Viajam os sonhos e ilusões passageiras,
Do menino de rua do centro de São Paulo.
Canta, assobia, medita e chora o menino,
No maior “motor econômico” do Brasil,
Trazendo no peito marcas de um passado,
Tão sombrio de uma sociedade apressada.
São Paulo, refúgio amargo e sem família,
Do menor abandonado nas ruas da cidade,
Os homens tão apressados não os veem,
Máculas da própria geração em agonia.
Abre as caixas de coletas de lixo nas ruas,
Matando a sede e a fome como um urubu,
Foge dos outros guris e gangs, é violência,
Nas gramas dos jardins por lá adormece.
Ali, sozinho, não sabe que tem um Deus,
Um grande anjo guiando os seus caminhos,
Faces e pupilas na turbulência o condenam,
Ao cruzar a linha das calçadas de São Paulo.
Meninote de personalidade infame e vileza,
Percorrendo sem cessar na insana sociedade,
Entre luxuosos carros e vitrines, um compasso,
Cotidiano avassalador com intrepidez e violência
Desafiando a lei dos opressores e corruptos,
No confronto miúdo de todos os dias, é lei,
Destes pequenos combatentes sem armas,
Frutos de uma sociedade desigual e horrenda.
Gerando emoções transformadas em conceitos,
Meninos do Brasil dos fortes contra os necessitados,
Meio quilo de gente com as pupilas revoltadas,
Perdendo a inocência no lado negro da vida.
É corajoso, justo nos seus pensamentos,
Frágil e miúdo na realidade da existência,
Forças das armas contra a força da inocência,
São todos braços de anjos – UMA CRIANÇA.
Passos inseguros entre os arranha-céus,
Olhares perdidos nas praças e avenidas,
Vai por trás dos luminosos semáforos,
No diminuto das horas, minutos e dias.
E o sol não apaga as lágrimas no chão,
Do vento que sopra no minúsculo corpo,
Pequenino homem correndo sem amparo,
Noites e dias ilustrados da maior cidade.
Vislumbram nas pálpebras a realidade,
Fome e ansiedade, única companheira,
Viajam os sonhos e ilusões passageiras,
Do menino de rua do centro de São Paulo.
Canta, assobia, medita e chora o menino,
No maior “motor econômico” do Brasil,
Trazendo no peito marcas de um passado,
Tão sombrio de uma sociedade apressada.
São Paulo, refúgio amargo e sem família,
Do menor abandonado nas ruas da cidade,
Os homens tão apressados não os veem,
Máculas da própria geração em agonia.
Abre as caixas de coletas de lixo nas ruas,
Matando a sede e a fome como um urubu,
Foge dos outros guris e gangs, é violência,
Nas gramas dos jardins por lá adormece.
Ali, sozinho, não sabe que tem um Deus,
Um grande anjo guiando os seus caminhos,
Faces e pupilas na turbulência o condenam,
Ao cruzar a linha das calçadas de São Paulo.
Meninote de personalidade infame e vileza,
Percorrendo sem cessar na insana sociedade,
Entre luxuosos carros e vitrines, um compasso,
Cotidiano avassalador com intrepidez e violência
Desafiando a lei dos opressores e corruptos,
No confronto miúdo de todos os dias, é lei,
Destes pequenos combatentes sem armas,
Frutos de uma sociedade desigual e horrenda.
Gerando emoções transformadas em conceitos,
Meninos do Brasil dos fortes contra os necessitados,
Meio quilo de gente com as pupilas revoltadas,
Perdendo a inocência no lado negro da vida.
É corajoso, justo nos seus pensamentos,
Frágil e miúdo na realidade da existência,
Forças das armas contra a força da inocência,
São todos braços de anjos – UMA CRIANÇA.