15 de Setembro

Homens do poder, espectros virulentosH de gente humana

Gênio ruim, espírito impuro de um inseto repugnante

Que de toda raça pútrida sua genética emana.

No seu peito bate um pedaço vil, de nervo encouraçado.

E quando chama de coração, este mísero micróbio errante,

Ri do próprio riso, enaltecendo o gosto nefasto do pecado.

Sua descendência infame vangloria-se do irmão empobrecido.

E em modernas telas coloridas, faz com orgulho preces geladas.

Cantando com voz de anjo, o seu beijo de Judas envaidecido.

Escarnecendo claramente, do clamor das almas cálidas.

Iludindo com sopro de obscenidades lícitas,

Camuflando com vorazes mentiras, nossas frágeis verdades.

Olhando nos olhos de suas vítimas explícitas,

Mergulhadas num mar intranquilo de crueldades.

Sua língua é fala miserável, “monólogo de sombra”.

Não vê que meus olhos, já sem lágrimas, como os seus, vão,

Numa terra sombria e infectada, que a todos assombra.

Virar sustento de vermes carnívoros, até o pulmão.

Se em você não existe um homicida, réu confesso,

Liberte-se, você e seu filho, de suas vaidades pagãs.

E o meu povo, este menino órfão, afogado num caos submerso.

Que vive e sonha, encarcerado em suas felicidades vãs.

Ó varão amaldiçoado, vampiro sem suor, de lágrimas métricas:

Quisera fosse hoje, o último de dia de sua quimera.

Desse império de bestas imundas, apocalípticas.

O décimo quinto dia, do mês da primavera.

RogerioCalais
Enviado por RogerioCalais em 20/07/2018
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