SABER
O saber do ignorante
Pode tua vida mudar
AO reciclares as letras
Respostas a ti o trará
No canto do passarinho
Palavras há de escutar
Na melodia o ensino
Nos versos vais prosar
Palavras soltas ao vento
Se perdem com temporal
A chuva rega as sementes
Que trás o intelectual
È de infinita grandeza
O semear do saber
Colher os frutos não basta
Que mais preciso dizer
Palavras não são só palavras
Nem nada mais que palavras
Palavras revelam sonhos
Que o ignorante resgata
Minha alma trouxe do além
A sede do meu querer
As letras são minha vida
O versos meu bem querer.
Ouso a rua que não vejo,
Abriu-se a janela que dá para a rua,
Que não tem saída.
Sair?não significa ir a rua,Que não se importa comigo,nem com as portas
Ou Janelas.
Vejo a porta que não se abriu,
Janelas fechadas,abertas ou entreabertas,
Ilusão pensar que o ruído que ouso,
Vem das ruas que não vejo.
E o desejo de ir as ruas é angustiante.
Conforta me saber,que as portas,
Estão fechadas e as janelas escancaradas.
Tenho medo,do que ouso,mas quero saber,
O que se passa lá fora.
Mesmo estando preso pelas grades,
Inconsciente,do meu ser,covarde.
Então vou até ao sóton, bisbilhotar os fundos,
De onde não se vê apenas ouvi-se o som das ruas.
E eu quem sou?
A rua! A porta! As janelas escancaradas?
Ou um palhaço louco,brincando atrás das grades,
Do meu sóton.
JUVENAL LUIZ 03/09/2007