Fratura Exposta, Sem Trocadilhos
A sociedade a ser esfacelada
Por premeditados golpes de martelos
Que na mão do poder paralelo
São afiados cutelos a picar
Uma doença degenerativa,
Um fato social patológico,
É a corruptela entranhada no homem
O qual rompe um pacto lógico
A zombar dos que não têm mais tecidos
Que ouvem o estalar dos seus ossos
E na fila de espera veem os destroços
Da esperança dos entes queridos
São caras próteses a ser faturadas
Camufladas no pote de ouro do próprio tesouro
Que nas impróprias mãos abjetas
Controlam a hipérbole do roubo