Não-Mãe
30 XII 2011
Um grito de criança rasga a tarde,
bonecas pasmas
sangram infância...
O silêncio,
a lágrima,
a ameaça... Vida tão inocente passa...
Mão de mãe -
pune acusa silencia -
consagra na pele matrofobia.
Voz de mãe -
humilha denigre ameaça -
ressoa no peito melódica farsa.
No choro contido
o menino implora:
- Sentido da vida?
Da infância leva marcas:
Palmadas
- Aplausos às alegrias perdidas...
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Poema publicado na II Antologia Criticarte
2018
Editora Biblio
Dourados /MS
INBN 978-85-93546-25-9