A frieza que me desnuda
Nos olhos sem vida
Na fala desconversante
No olhar cabisbaixo
Um ignorar insinuante
A frieza que me desnuda
O gélido calor humano
Me sinto nu
Nesse egoísmo desumano
Em sepulcros caiados depositam sua admiração
Aos mortos louvam em vão
Aos vivos matam lentamente então
Da sua essência só má motivação
O aprazível desprazer de outrem
Numa cega despretensão
Um hesitante: “comemoremos”
E um aperto folgado de mãos
Foto: http://www.ibma1.org/2017/11/a-frieza-do-coracao.html
Nos olhos sem vida
Na fala desconversante
No olhar cabisbaixo
Um ignorar insinuante
A frieza que me desnuda
O gélido calor humano
Me sinto nu
Nesse egoísmo desumano
Em sepulcros caiados depositam sua admiração
Aos mortos louvam em vão
Aos vivos matam lentamente então
Da sua essência só má motivação
O aprazível desprazer de outrem
Numa cega despretensão
Um hesitante: “comemoremos”
E um aperto folgado de mãos
Foto: http://www.ibma1.org/2017/11/a-frieza-do-coracao.html