De Cassius a Muhammad
De Cassius a Muhammad
“Eu nego a guerra”
“Coisa alguma me foi feita”
É a voz do Nego,
Filho da terra
Cassada a sua cinta
Proibido de lutar
Mas a luta pela causa
Ninguém pôde vedar
Ali fora intimado
Pela forma de pensar
E ali condenado
A se nocautear
No ringue existem regras
Na selva apenas o matar
“Ali buma iê”
Grito dos fãs da América
A volta por cima da dor
Como um Galo de Rinha
Depenava o oponente
Na tutela da cor
E subia no palanque sangrado
O seu palco sagrado
E gritava para quem pudesse ouvir
“Não aos outros e Sim para si”