De Cassius a Muhammad

De Cassius a Muhammad

“Eu nego a guerra”

“Coisa alguma me foi feita”

É a voz do Nego,

Filho da terra

Cassada a sua cinta

Proibido de lutar

Mas a luta pela causa

Ninguém pôde vedar

Ali fora intimado

Pela forma de pensar

E ali condenado

A se nocautear

No ringue existem regras

Na selva apenas o matar

“Ali buma iê”

Grito dos fãs da América

A volta por cima da dor

Como um Galo de Rinha

Depenava o oponente

Na tutela da cor

E subia no palanque sangrado

O seu palco sagrado

E gritava para quem pudesse ouvir

“Não aos outros e Sim para si”

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 01/05/2018
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