"Foucault: Vigiar e Punir"

"Foucault: Vigiar e Punir"

Não há mais masmorra

Há vigilância constante e reguladora

É a disciplina do mundo moderno

Uma sociedade controladora

Somos corpos dóceis, submissos e exercitados

de alta utilidade e de míngua obediência

Pertencemos a uma massa confusa,

um corpo de trabalho e eficiência

O poder descobriu a manha

O antes absolutamente ínfimo

Hoje, um homem fabricado

Fácil de ser domado

O relógio é o senhor do tempo

Que possui o corpo dócil

com ordem e ritmo perfeito

É preciso extrair tempo do tempo

Somos vigiados e punidos

Alienados seres silenciosos

Condenados à perpétua

pelo que não se sabe

O poder é onipresente

Tudo é exaustivamente visível,

mas a vigilância é oculta,

pois somos zeros e uns

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 23/04/2018
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