"Foucault: Vigiar e Punir"
"Foucault: Vigiar e Punir"
Não há mais masmorra
Há vigilância constante e reguladora
É a disciplina do mundo moderno
Uma sociedade controladora
Somos corpos dóceis, submissos e exercitados
de alta utilidade e de míngua obediência
Pertencemos a uma massa confusa,
um corpo de trabalho e eficiência
O poder descobriu a manha
O antes absolutamente ínfimo
Hoje, um homem fabricado
Fácil de ser domado
O relógio é o senhor do tempo
Que possui o corpo dócil
com ordem e ritmo perfeito
É preciso extrair tempo do tempo
Somos vigiados e punidos
Alienados seres silenciosos
Condenados à perpétua
pelo que não se sabe
O poder é onipresente
Tudo é exaustivamente visível,
mas a vigilância é oculta,
pois somos zeros e uns