SEQUÊNCIA

Bate forte no peito,

Uma saudade agradável,

De uma adolescência memorável,

Por pensar no bem da humanidade.

Hoje cinquenta anos depois,

Vejo a utopia desse sonho,

Mas sigo fazendo a minha parte,

Predestinada pelo destino.

Cultivador deste ideal de menino,

Que não se abala

Nem com a improficuidade do tempo,

Por preservar o inequívoco do pensamento.

Seguidor de uma sequência inevitável,

Programada desde o início da vida,

Para ser pela consciência compartilhada,

Independente da morte física.