BIOMETRIA

No primeiro golpe rasgam nosso voto.

No segundo prendem nosso título eleitoral.

No terceiro golpe metralham nossas opções,

Levam o dinheiro da merenda para as eleições,

Indultam-se e reelegem-se.

E não aprenderemos nada,

Sequer a fantasiarmos o levante.

A flor é o cão que guarda a minha casa

E a voz é a luz que a ilumina, e o caminho.

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Fonte Inspiropoeticográfica - Eduardo Alves da Costa, em “No Caminho com Maiakóvski” [Poesia Reunida]. São Paulo: Geração editorial, 1ª ed., 2003. págs. 47,48 e 49.

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 18/04/2018
Reeditado em 18/04/2018
Código do texto: T6311884
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