CRESPAS ARANHAS

São como crespas aranhas

Que tecem nuas suas teias

Nas arestas dos nossos portais

Forjando cruas artimanhas

Arruinando esta nobre aldeia

Contaminando nossos quintais

Em tempos de claros enredos

Raros faros em noites sombrias

Eles estão aqui, e não tão nem aí

Espalhados por todos os lados

Tramam roturas no congresso

E rupturas no nosso senado

São como crespas aranhas

Que tecem suas nuas teias

Nas arestas dos nossos portais

Forjando cruas artimanhas

Arruinando esta nobre aldeia

Contaminando nossos quintais...

Autor: Valter Pio dos Santos

13/Abr/2018

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 13/04/2018
Reeditado em 16/04/2018
Código do texto: T6307659
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