OS DOMINGOS
Os Domingos
São iguaizinhos,
De alma genética irmã.
... E o sol que brilha
No último jardim
Tem raios assassinos;
Cores vivas da história,
De nosso arco-íris
Colonial e moderno.
Conhecidos desbravadores
Bandeirantes das cortes,
De armas gêmeas.
Exterminam os heróis
Nossos filhos e herdeiros
Da selva e dos chapadões.
E grileiros das terras,
Criminosos a paisano,
Reinam entre eucaliptos.
Condecorados nos
Porões do poder,
Em símbolo de grandeza.
E o veneno dos ventos
Nas folhas do tempo,
Baú de preto cantar.
No sangue da covardia,
Marca dos bandos
Velhos e novos Domingos.