SERTÃO – BRAÇOS QUE FAZEM DINHEIRO
O sertão maranhense ainda guarda,
O suor do homem do campo na labuta,
Espelho duma realidade sem salvaguarda,
Distante dos conflitos do Iraque e Afeganistão.
Não conhece a inflação e nem a corrupção,
Da existência dos valores das metrópoles,
Vida selvagem na caatinga sem educação,
Do virtual à queda das bolsas, tudo é ilusão.
Pai e filho na mesma trilha do trabalho,
Sem dívidas agonizantes, acordam cedo,
Com a foice no ombro, é a sua profissão,
Grande sertanejo que não tem outra opção.
Não usa Internet e muito menos sabe a lição,
Abandonados pelas crescentes mudanças,
São eles que fazem a alegria no meio do sertão,
Sem renda conta apenas com a benção de Deus.
Caipira que só recebe esperanças políticas,
De um dia possuir um dinheirinho nas mãos,
Comprar uma bateria pra ligar o televisor,
É sonho, esperanças e orgulho que não chegam.
Enquanto isso desfruta do único presente,
Uma camisa doada por um grande político,
Que arrasta do agreste ao centro da cidade,
Como se fosse um boi no caminhão com gaiola.
É dia de eleição, comida farta sem educação,
Promessa de energia elétrica que vai chegar,
Pra clarear as noites do interior do Brasil,
Não se sabe quando ou no futuro próximo,
Talvez quando o homem retornar à lua.
O seu cadastro na Bolsa-Escola é realizado,
Sem haver construído no sertão nenhuma escola,
Distante dos centros urbanos, não é beneficiado,
O expert afirma que seu nome não foi aprovado.
Tal figura do meio social manipula vários cartões,
Deixando o homem do campo em plena ilusão,
O governo paga mensalmente com gratidão,
Tal benefício jamais chega naquele sertão.
Sem dívidas agonizantes, acordam cedo,
Com a foice no ombro, é a sua profissão,
Grande sertanejo que não tem outra opção,
Saúde pra trabalhar é coragem daquele cidadão.
O sertão maranhense ainda guarda,
O suor do homem do campo na labuta,
Espelho duma realidade sem salvaguarda,
Distante dos conflitos do Iraque e Afeganistão.
Não conhece a inflação e nem a corrupção,
Da existência dos valores das metrópoles,
Vida selvagem na caatinga sem educação,
Do virtual à queda das bolsas, tudo é ilusão.
Pai e filho na mesma trilha do trabalho,
Sem dívidas agonizantes, acordam cedo,
Com a foice no ombro, é a sua profissão,
Grande sertanejo que não tem outra opção.
Não usa Internet e muito menos sabe a lição,
Abandonados pelas crescentes mudanças,
São eles que fazem a alegria no meio do sertão,
Sem renda conta apenas com a benção de Deus.
Caipira que só recebe esperanças políticas,
De um dia possuir um dinheirinho nas mãos,
Comprar uma bateria pra ligar o televisor,
É sonho, esperanças e orgulho que não chegam.
Enquanto isso desfruta do único presente,
Uma camisa doada por um grande político,
Que arrasta do agreste ao centro da cidade,
Como se fosse um boi no caminhão com gaiola.
É dia de eleição, comida farta sem educação,
Promessa de energia elétrica que vai chegar,
Pra clarear as noites do interior do Brasil,
Não se sabe quando ou no futuro próximo,
Talvez quando o homem retornar à lua.
O seu cadastro na Bolsa-Escola é realizado,
Sem haver construído no sertão nenhuma escola,
Distante dos centros urbanos, não é beneficiado,
O expert afirma que seu nome não foi aprovado.
Tal figura do meio social manipula vários cartões,
Deixando o homem do campo em plena ilusão,
O governo paga mensalmente com gratidão,
Tal benefício jamais chega naquele sertão.
Sem dívidas agonizantes, acordam cedo,
Com a foice no ombro, é a sua profissão,
Grande sertanejo que não tem outra opção,
Saúde pra trabalhar é coragem daquele cidadão.