Divisão
Como uma brasa, ardente,
Que queima a alma da gente,
Sem dó e sem piedade,
Essa crise, que separa,
Que divide, e não para,
De fustigar a sociedade,
É doença, endemia,
Que não se viu, nem se via,
Na nossa terra natal.
Até mesmo a justiça,
Se dividiu, nessa liça,
Do campo e da capital.
Dentro da mesma família,
A mãe, não fala com a filha,
Porque a política desuniu.
Uma quer a punição,
A outra, acha que não,
Que ele não roubou, ou mentiu.
Ninguém é justo e perfeito,
Mas, se não andar direito,
Na constituição que nos rege,
Tem de ser trancafiado,
Como qualquer celerado,
Porque é a lei, que nos protege.
Havia um sonho, quimera,
De se abater essa fera,
Da neoescravidão.
Mas, esse sonho sonhado,
De todos, nos foi roubado,
Por um ousado ladrão.
Ele nos roubou a esperança,
Como se subtrai da criança,
Um pirulito da mão.
Órfão da honestidade,
A nossa triste sociedade,
Espera um líder, em vão!
Como uma brasa, ardente,
Que queima a alma da gente,
Sem dó e sem piedade,
Essa crise, que separa,
Que divide, e não para,
De fustigar a sociedade,
É doença, endemia,
Que não se viu, nem se via,
Na nossa terra natal.
Até mesmo a justiça,
Se dividiu, nessa liça,
Do campo e da capital.
Dentro da mesma família,
A mãe, não fala com a filha,
Porque a política desuniu.
Uma quer a punição,
A outra, acha que não,
Que ele não roubou, ou mentiu.
Ninguém é justo e perfeito,
Mas, se não andar direito,
Na constituição que nos rege,
Tem de ser trancafiado,
Como qualquer celerado,
Porque é a lei, que nos protege.
Havia um sonho, quimera,
De se abater essa fera,
Da neoescravidão.
Mas, esse sonho sonhado,
De todos, nos foi roubado,
Por um ousado ladrão.
Ele nos roubou a esperança,
Como se subtrai da criança,
Um pirulito da mão.
Órfão da honestidade,
A nossa triste sociedade,
Espera um líder, em vão!