PROTESTO II
Ao pôr na mesa o galo
Os dias são mornos
E as lágrimas infindas.
Os calos são mais calos
E os lábios secos
Não beijam o chão infértil.
Pouco resta no coração
Entre as migalhas da esperança
Inúteis são as promessas vãs.
Manhãs sem trabalho
Tardes de olhos arredios
De ouvidos colados
Na “Voz do Brasil”.