VERNIZ
VERNIZ
Na rotina da vida o camaleão...
Muda de cores, de forma... Engana!
Camuflado na realidade de um verniz,
Tênue disfarce do que não é...
Escondido nas dobras da vida ele
Não aparece ser o que é na verdade!...
Sua vida vive desnuda... Ele permuta
Nos disfarces escamoteados...
Em falsos pareceres esquiva e esconde
Sua face falsa... Sua mentira retira a
Credibilidade... Na falsidade!
Escondido na máscara teatral,
Transmuta entre “Fantasma da Ópera”
E “Sonhos de uma noite de Verão”!
Na falsidade, seu verniz sempre condiz!
O camaleão vivente com rosto humano!
Jamais se integra nos prazeres dos seres...
Seu sagaz verniz o esconde falsamente...
Sua vida se esconde em falsos prazeres!
Jose Alfredo