O RAP
Dá voz a quem não é ouvido, lembra-se dos esquecidos, com a sua arte e ousadia de transformar humildes em abastados, minorias em percebidos, silentes em protagonistas de suas próprias vidas, desumanizados em iguais.
Elites das ruas, homens de fibra, ricos em esperança e fé, iluminados desde a própria gênese.
Detentores de uma força sobrenatural que se renova dia a dia e se faz presente até o seu último suspiro.
Desmantelados, mas sempre sorridentes, seguindo a sina da vida tal qual a melodia de uma música ou sua rima. Usam sua criatividade e destreza para prosseguir e nunca desaminar diante dos preconceitos inatos.
Da voz que lhe falta no mundo, usam a arte como maneira de se expressar e, a seu modo, fixam sua identidade, mostrando o quanto não estão invisíveis.