Supremo Juízo
Eu em meu Estado, a própria alma de Leviatã,
Julgo os filhos do Homem como servo de Satã.
Magistralmente dos seletos versos da Constituição
Faço desta Turba o melhor regime da Nova Religião.
Do contrato desvirtuado, vossa excelência é tão pura!
De eminência parda os fantoches morrem sem cura,
Até porque seu espirito foi corrompido pela falsidade,
Emitem-se em nota real o Demiurgo da inimputabilidade.
Oremos: deste tolo sentimento, somos pessoas horríveis,
Nossa mistura de puro mal com pintada de psicopatia,
Aqui é um absurdo, cheio de ofensas, ódio a fel secreto.
Nosso poder é injúria, em nome da desonra, assim seja.