O INEGÁVEL

Não sei a ideologia que sigo,

Pois todas tem doutrinas confundíveis,

Porém me volto para a natureza sublime

E me deparo com a liberdade opcional.

Transparente como o verdejante

De uma floresta ainda não explorada,

Ou como um sentimento inefável

Não exprimível com palavras.

Assim na inexatidão das crenças

Prefiro o inolvidável da consciência,

Que pode sempre me mostrar

O inegável da minha existência.

Indubitável como o afeto maternal

Preciso como o destino da morte física,

No dirigível mundo árduo

Do pensamento realista.