É Difícil
É dificil ver como o mundo esta perdido
Busco tentar entender
Como vim parar nesse abismo
Falta fé, amor, confiança nos amigos
O homem mata os animais
Mais é mais irracional que os próprios bichos
Fome, miséria, desesperanças, desilusões
Me pergunto onde vamos parar?
Quando vamos limpar nossos corações?
Quando vamos entender que não adianta seguir a multidão
Não adianta querer ser da galera
Mais por dentro viver em solidão
Temos que lutarmos para espalhar
E deixar de semeiar a dor
Deixar de ollhar pro próprio umbigo
E ver o outro com mais amor
As maiores vítimas de nossa prepotência
São as nossas crianças, pobrezinhas
Que ja nascem achando que errado é o certo
E o certo é o errado
Que mal saem da colo da mãe
E já começam a achar
Que os erros dos adultos
São exemplos a se espelhar
Mal sabem elas coitadinhas
Que estão sendo manipuladas de forma cruel
Pois amanhã se agredir a tia, avó, mãe, filha e prima Irão ocupar o lugar na cadeira do réu
O que falta pra humanidade compreender
Que o fim do mundo ta chegando
Que o absurdo é aceitável
E que os seres não são mais humano
Cada dia mais gente morre
Mais pessoas se entregam ao desespero
Porque é tão difícil entender?
Que pra dor o sintoma é o medo
Insegurança, aflição, ódio desespero
Porque nos conformamos com o mal?
Porque vivemos repetindo os nossos erros?
Ao invés de propragar a sacanagem
A mídia deveria mostrar
As coisas boas que o homem produz dia após dia
Quem sabe assim não conseguimos nos humanizar
A população fica revoltada
Com o cenário pólitico da nação
Mais são nos pequenos detalhes
Que formamos o caráter de cidadão
Vejo o Rio de Janeiro
Tido como uma das sete maravilhas
Se tornar refém da violência
Transformando policia e população em estátisticas
O coadjuvante em nossa história
Jogado em meio a rúinas
Podem me chamarem de tolo
De sonhador, lúnatico ou útopico
Mais acho que o remédio para esse maléficio
É seguirmos o conselho do Criador nosso
E aprender sermos mais humildes
E a amar mais o próximo