QUANDO SERÁ NOSSA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA?
PERGUNTE AOS ESCRAVISTAS.
A tão falada Abolição da Escravatura
somente foi assinada,
e a Carta arquivada.
Depois, não se fez mais nada.
O negro permaneceu nas cozinhas,
no campo e nas calçadas,
comendo nas mesmas gamelas,
maltrapilho, e ainda levando chicotadas.
Com a "Abolição", os donos da terra
(e proprietários dos negros)
queriam indenização do governo
pelo preço que haviam pago
por cada servo comprado.
Vamos agora comparar com a Abolição da Escravidão
nos Estados Unidos, em 1863, feita de uma só vez.
Lincoln, presidente, promulgou uma Lei,
em que o proprietário de escravos foi obrigado
a indenizá-los com NUMERÁRIO, TERRA e GADO.
No dia seguinte, do mesmo mês, do mesmo ano,
cada escravo se tornou cidadão norte-americano.
Aqui, nem a CLT de 1943 amparou o agricultor,
de maioria negra e ainda obediente a um feitor.
Também não amparou as negrinhas,
que lavavam os banheiros e cuidavam da cozinha.
Somente em 2015 é que uma Lei obrigou
a que assinassem contrato com direitos iguais
aos de qualquer trabalhador, sem menos, nem mais.
Para os patrões essa "Abolição" virou terror.
Logo, logo, o Congresso Brasileiro retificou
e, como era de se esperar, deu o troco:
É que "alegria de pobre dura pouco".
Aprovou uma reforma trabalhista
que essa e outras conquistas derrubou.
Com o novo "governo" se inventou
um outro tipo de contrato:
mais chicotada no trabalhador.
Chama-se:
contrato intermitente de trabalho,
ou, para os patrões,
contrato de trabalho quebra-galho.
Incrível, embora ininteligível.
As pobres domésticas voltaram ao relento,
da mesma forma como eram vistas antes:
gente de uma categoria irrelevante.
Aposentadoria virou direito impossível.
Desta feita,
escravidão aqui ainda existe, é triste,
embora modernizada:
você trabalha e o ganho é nada,
igual ao que os "retirantes"
muito breve, vão pedir nas suas calçadas.
Vejo o povo desesperançado, insatisfeito...
A coisa aqui não está pra preto !...
PERGUNTE AOS ESCRAVISTAS.
A tão falada Abolição da Escravatura
somente foi assinada,
e a Carta arquivada.
Depois, não se fez mais nada.
O negro permaneceu nas cozinhas,
no campo e nas calçadas,
comendo nas mesmas gamelas,
maltrapilho, e ainda levando chicotadas.
Com a "Abolição", os donos da terra
(e proprietários dos negros)
queriam indenização do governo
pelo preço que haviam pago
por cada servo comprado.
Vamos agora comparar com a Abolição da Escravidão
nos Estados Unidos, em 1863, feita de uma só vez.
Lincoln, presidente, promulgou uma Lei,
em que o proprietário de escravos foi obrigado
a indenizá-los com NUMERÁRIO, TERRA e GADO.
No dia seguinte, do mesmo mês, do mesmo ano,
cada escravo se tornou cidadão norte-americano.
Aqui, nem a CLT de 1943 amparou o agricultor,
de maioria negra e ainda obediente a um feitor.
Também não amparou as negrinhas,
que lavavam os banheiros e cuidavam da cozinha.
Somente em 2015 é que uma Lei obrigou
a que assinassem contrato com direitos iguais
aos de qualquer trabalhador, sem menos, nem mais.
Para os patrões essa "Abolição" virou terror.
Logo, logo, o Congresso Brasileiro retificou
e, como era de se esperar, deu o troco:
É que "alegria de pobre dura pouco".
Aprovou uma reforma trabalhista
que essa e outras conquistas derrubou.
Com o novo "governo" se inventou
um outro tipo de contrato:
mais chicotada no trabalhador.
Chama-se:
contrato intermitente de trabalho,
ou, para os patrões,
contrato de trabalho quebra-galho.
Incrível, embora ininteligível.
As pobres domésticas voltaram ao relento,
da mesma forma como eram vistas antes:
gente de uma categoria irrelevante.
Aposentadoria virou direito impossível.
Desta feita,
escravidão aqui ainda existe, é triste,
embora modernizada:
você trabalha e o ganho é nada,
igual ao que os "retirantes"
muito breve, vão pedir nas suas calçadas.
Vejo o povo desesperançado, insatisfeito...
A coisa aqui não está pra preto !...
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Para o texto: SOMOS CONSCIÊNCIA NEGRA. CONTRA O RACISMO!
CONTRA A INJÚRIA RACIAL! (T6242159)
De: Guilherme Nobre
Para o texto: SOMOS CONSCIÊNCIA NEGRA. CONTRA O RACISMO!
CONTRA A INJÚRIA RACIAL! (T6242159)
De: Guilherme Nobre
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