NA PASSARELA, TODOS PASSAM
Do alto, vejo o povo a passar por ela
Cheia de cores, matiz diverso, blusas, pantalonas, lenços
Sobre a plataforma superior, formando aquarela
Naquela, perto do Conjunto Nacional, desfila
Dali, da minha Fisioterapia, vejo a apressada gente
Segue na vida, que dura, à frente, a espera!
Como nas cores, em cada um, vejo diferenças
São importantes, todos a si mesmos ou para outrem
Alguns, importantes, não se sentem, se sentem bem
Outros, amedrontados, se apressam e vão além
Ninguém igual, mesmo no seu traje
Nuances os destinguem, no passar por ela
Estou a pensar, a multidão a desfilar, eu na janela!
Daria tudo pelo conteúdo do seu pensamento
Saber, queria das preocupações, suas
Mal posso imaginar o que vai na telha
Do senhor mais velho - família pra cuidar
Das senhoras - um número maior, muito apressadas
Filhos, também, estão a esperar pelo cuidado
O aconchego, então, não pode faltar!
Os jovens, todos, vão indo, agora - Para onde?
Sofrem pressões, precisam de trabalho
Correm atrás, currículo na mão, se não falho
Não sabem, muitas vezes, em qual direção
Desfilam inconscientes, ninguém os atrapalha
Naquela passarela da Estação Rodoviária!
Sobradinho-DF, 22/08/07-abello
Do alto, vejo o povo a passar por ela
Cheia de cores, matiz diverso, blusas, pantalonas, lenços
Sobre a plataforma superior, formando aquarela
Naquela, perto do Conjunto Nacional, desfila
Dali, da minha Fisioterapia, vejo a apressada gente
Segue na vida, que dura, à frente, a espera!
Como nas cores, em cada um, vejo diferenças
São importantes, todos a si mesmos ou para outrem
Alguns, importantes, não se sentem, se sentem bem
Outros, amedrontados, se apressam e vão além
Ninguém igual, mesmo no seu traje
Nuances os destinguem, no passar por ela
Estou a pensar, a multidão a desfilar, eu na janela!
Daria tudo pelo conteúdo do seu pensamento
Saber, queria das preocupações, suas
Mal posso imaginar o que vai na telha
Do senhor mais velho - família pra cuidar
Das senhoras - um número maior, muito apressadas
Filhos, também, estão a esperar pelo cuidado
O aconchego, então, não pode faltar!
Os jovens, todos, vão indo, agora - Para onde?
Sofrem pressões, precisam de trabalho
Correm atrás, currículo na mão, se não falho
Não sabem, muitas vezes, em qual direção
Desfilam inconscientes, ninguém os atrapalha
Naquela passarela da Estação Rodoviária!
Sobradinho-DF, 22/08/07-abello