Caminheiros do infinito
Caminheiros do infinito
Que sofre no mundo dos renegados
Vivem como indigentes
E morrem como uns farrapados
Vidas que se perdem
E choram em seu
Abandono esfomeados
Deitados em sua
Triste realidade
Sem ninguém
Mendigam o pão
Da vida em sua
Solidão vivida
Por ganância
De muitos sem sorte
E sem ter mais
A esperança
Por viver e ter nascido
No mundo dos desalmados
Sem consolos derrama
Lágrimas tristes
E se entregam
Ao seus destinos
Minando as
Suas forças esperando
A sua hora de
Serem enterrados