Tempo da morte
Toda a árvore morta e triste
Se parece com o homem
São da mesma extirpe e tema
Letárgica, passiva e inoperante
Perante a um ser dominante
Batalhou, viveu
Tinha esperança
Aborreceu com a luta
Parou chateada
Aguarda cansada
O seu objetivo final
Quase acabada ainda tem sua magia
Permanece ereta apontando um céu
Talvez um desejo derradeiro na vida
Logo fará parte de uma matéria
Num espaço que não se pode ver
É o tempo da morte
E ela chegou sorrateira
Seca, escura como breu
E a envolveu
Será que a árvore morta voará para o céu?
Ou será mais uma utopia alienante
Dominação de um ser invisível, Influente controlador
Que manipula as massas, não importa a dor
Formata, amassa, destrói e cria
Seu deleite , bel prazer!