NEO-AMÉLIA
Já não ama à quem lhe vede
Nem foge a luta
Que o próprio tino lhe confere.
Já não põe-se à ser salva
Nem cala em suas verdades.
Acolhida em seus ensejos
De várias faculdades.
Já não finge o sentir do gozo
E do seu corpo sabe-se bem.
Flor que desabrocha
Em ramos virtuosos
Mas seu buquê
Não faz-se apenas
O regalo de alguém.