Diga não as drogas
Cenário crítico
Em todos os meios
Vejo pessoas subindo e descendo
Incessante vai e vem
Com seus olhos "atentos"
Muitos deles dilatados
Por entorpecentes pravos
Obituário em suas testas
Eu consigo avistar
Essa gente com seus fardos psicosociais
Apinhados de mazelas
Se alastram de "culturas" irracionais
O efluir da vagarosa sociedade
Escusados, labiríntico a nós mesmo...
Acham que é moda?!
Os menores da Central se intoxicam por cola
Lá no Jacaré é uma tremenda loucura
Para conquistar mais uma pedra
Catam suas vergonhas em suas próprias sepulturas
Maculam suas almas, letalidade
Absorvem a morte em doses putrefactas
Crack, maconha, loló...
E a cocaína? Um mal mundial
Em toda o seu âmbito social
Se impregnam, tresloucam
Fumam, cheiram, bebem...
Nada contra!
Mas por ter passado por isso
Eu sei o - fim da conta
Vida redigida ao extremo fracasso
Humilhado e escorraçado
No derradeiro ficarás
Vivia para a droga
Refletia a minha escravidão
Dizia que parava quando quisesse
Mas sinceramente, não
Droga, antagonista do amor
Destroem estirpes inteiras
Sem um mínimo de pudor
Sendo lícito ao ilícito
Tu serás um mero peão
No tabuleiro de xadrez
Você irá ser capturado pelo - rei
Rei da mortandade
Da overdose ou da psicose
Passarão anos, baldados serás
Por não ter conquistado
O que a droga lhe impedirás
Acorde dessa bagatela
Te levarás a inteira miséria
Consumirás sua saúde
Te afundarás, sucumbirás
Abram a fenestra da razão
Olhem para si, digam: emancipação!
Dilacerem as correntes
Voltem a ser gente consciente
Deixem de ser pungente
Abram mão desse transcorrente
Saibas de uma coisa
Droga não há definição
O nome já diz, meu irmão
Te impelirá para o abismo da depressão...