Mar de lágrimas cristalizadas
Pela dor e o suor
Do boliviano que vive
No mar de montanhas andinas
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Chorada pelo boliviano
Que leva uma vida salgada
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Da criança e da mulher
Que apanharam
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Do índio que mataram
Do mineiro que exploraram
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Da opressão policial
Contra homossexuais e marginalizados
Cada grão de sal
É uma gota de suor do boliviano
Que trabalha de sol a sol
Extraíndo nosso sal
Cada grão de sal
É suor do mineiro oprimido
Que sofreu nas montanhas de Potosi
Enriquecendo os barões do estanho
Cada grão de sal
É o suor do costureiro
Que trabalha como escravizado
Nas confecções brasileiras e argentinas
Cada grão de sal
É o suor do castanheiro em Pando
Que ajuda a proteger a Amazônia boliviana
É suor do pecuarista no Beni das enchentes
Cada grão de sal
É o suor do cortador de cana
Esmagado pelo homem e a moenda
Nos engenhos de Santa Cruz
Cada grão de sal
É suor do agricultor em Cochabamba
É suor do vitivinicultor em Tarija
É suor do sojicultor em Santa Cruz
Cada grão de sal
É suor do trabalhador
Que planta um mar de batata e milho
E cria um mar de camélidos no Altiplano
Cada grão de sal
É o suor da alegria
Do homem da terra
Que constrói sua canoa de totora
Cada grão de sal
É o suor da alegria
Cantada por quéchuas e aimarás
Em suas zamponhas e sicuris
Na imensidão branca do Salar do Uyuni
Testemunhada por ilhas rochosas
Povoada com cactos gigantes
Cada grão de sal tem seu valor
Pela dor e o suor
Do boliviano que vive
No mar de montanhas andinas
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Chorada pelo boliviano
Que leva uma vida salgada
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Da criança e da mulher
Que apanharam
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Do índio que mataram
Do mineiro que exploraram
Cada grão de sal
É uma gota de lágrima
Da opressão policial
Contra homossexuais e marginalizados
Cada grão de sal
É uma gota de suor do boliviano
Que trabalha de sol a sol
Extraíndo nosso sal
Cada grão de sal
É suor do mineiro oprimido
Que sofreu nas montanhas de Potosi
Enriquecendo os barões do estanho
Cada grão de sal
É o suor do costureiro
Que trabalha como escravizado
Nas confecções brasileiras e argentinas
Cada grão de sal
É o suor do castanheiro em Pando
Que ajuda a proteger a Amazônia boliviana
É suor do pecuarista no Beni das enchentes
Cada grão de sal
É o suor do cortador de cana
Esmagado pelo homem e a moenda
Nos engenhos de Santa Cruz
Cada grão de sal
É suor do agricultor em Cochabamba
É suor do vitivinicultor em Tarija
É suor do sojicultor em Santa Cruz
Cada grão de sal
É suor do trabalhador
Que planta um mar de batata e milho
E cria um mar de camélidos no Altiplano
Cada grão de sal
É o suor da alegria
Do homem da terra
Que constrói sua canoa de totora
Cada grão de sal
É o suor da alegria
Cantada por quéchuas e aimarás
Em suas zamponhas e sicuris
Na imensidão branca do Salar do Uyuni
Testemunhada por ilhas rochosas
Povoada com cactos gigantes
Cada grão de sal tem seu valor