Corpo Tóxico
Apológico
Algo lógico
Apoético
Litúrgico
Cirúrgico
Afonético
Eu fiz parte deste quadro dialético
Num descuido de ângulo assimétrico
Encaixado num melindrar maléfico
Com os anjos que os inocentes acreditavam
Que já eram patéticos.
De lá do caos dialógico
Onde o sonho era caminho metodológico
Mas no fundo era arrítmico
Nas pétalas da petulância, no seu afrodisíaco.
Conseguir-se-há no grado patológico
Na dissensão de algo utópico
Vago em seu raiar necrótico
Por ser a margem que os anjos davam
Sem potencial epistemológico.
No pão da fome um algo fungico
Pela digestão faz teste alucinótico
Repetido descuido paleológico
Que os adoradores de anjos cultivaram
Por serem metaracionológicos.