MORTO BOY
Na ação asfalto e velocidade, vida responsabilidade, curvas e retas
perseguidas, vencidas em toda extensão longitudinal.
Fechado no frenesi do engano o freio da vida sob duas rodas.
Corpo e ferro ziguezagueando voando, movimento de arriscar e trabalhar.
De repente explosão, grito e dor horror dentro do capacete, rosto jovial final repousa nos braços da morte, que sorte! O sangue esvai cai em gotas gravitacionais.
Agora ,todas as velocidades são diferentes, o tempo não
passa, não justifica, não tem algoz.
É o fim da apoteose, personificada por mais um
MORTO BOY.