BRASIL
Um filhote sugado
Há tempos explorado
Cai no abismo do esquecimento...
Carnaval, futebol, frevo, samba, forró bodó
Onde sábios impedidos
São tachados loucos e bandidos.
De sorrisos costurados pelas mãos de um velho amigo
Que correu perigos sem vão sentido
Guardou no peito um orgulho antigo
País rico, país bonito, país do povo erudito...
Mas o mundo calou seu espírito contido.
Em estado de mudez perene,
Rasas cicatrizes infelizes, tremem
Sem caminhos ou perdizes prestes a trilhar
E vagando, cantam frias verdades que almejam elucidar.
Comprovam ser o hoje a memória do amanhã
Resignação de gerações fantasmas
O Paraíso do Novo Mundo.