TEMPOS TURVOS
Calam-se as vozes, desesperança
Vociferam mentiras, enlameiam-se
E o povo, baila conforme a dança?
E os hipócritas sujos galanteiam-se
Inacreditáveis dutos pantanosos
Sugam moral e consciência mortas
Em conluios podres e vergonhosos
Para os pobres fecham-se as portas
Em quem acreditar, todos são santos
Sairão impunes, livres e canonizados
Aos que nada tem, resta o surdo pranto
Que por gerações são derramados
Calam-se as vozes, desesperança
Vociferam mentiras, enlameiam-se
E o povo, baila conforme a dança?
E os hipócritas sujos galanteiam-se
Inacreditáveis dutos pantanosos
Sugam moral e consciência mortas
Em conluios podres e vergonhosos
Para os pobres fecham-se as portas
Em quem acreditar, todos são santos
Sairão impunes, livres e canonizados
Aos que nada tem, resta o surdo pranto
Que por gerações são derramados