O homem do cotidiano
É manhã,ainda estou deitado
Não sinto gosto de nada
E prefiro não sentir nada
Quero ficar estático e intacto
O despertador bate em meus ouvidos
Meus olhos querem explodir agora
Enquanto engulo um pão seco com leite
Meu sono se aumenta com o banho
E sigo o meu intacto cotidiano
Inerte por natureza e convicção
Formulado por uma sociedade
Não por quem realmente o vive
Passam-se às horas,apenas respiro
Inerte,deixo a vida passar
É hora de para acordar e pensar
E queimar o livro por completo
Em vez de arrancar suas páginas aos poucos.