A placa na grama
“Não pise na grama!”, infere a placa
Mas a placa não basta
Pisam na grama
Riscam a placa.
Contrata-se um vigia
E vigia-se a grama e vigia-se a placa
A placa que não basta, quando se ausenta o vigia
(E se for mal vigia, há que se vigiar o vigia)
“Não pise na grama!”, infere a placa
Mas, e se mente a placa?
A placa não basta.
“Pise na grama!
Sinta a grama!
Brinque na grama!
Cuide da grama!”,
convidaria a nova placa.
E ao lado dos dizeres, um espaço em branco com outro convite:
“Risque aqui!”.
E contratar-se-ia,
além do vigia, um recreador.
Publicado em “Minha Hora Preferida - antologia poética”, disponível aqui em formato E-Book.
“Não pise na grama!”, infere a placa
Mas a placa não basta
Pisam na grama
Riscam a placa.
Contrata-se um vigia
E vigia-se a grama e vigia-se a placa
A placa que não basta, quando se ausenta o vigia
(E se for mal vigia, há que se vigiar o vigia)
“Não pise na grama!”, infere a placa
Mas, e se mente a placa?
A placa não basta.
“Pise na grama!
Sinta a grama!
Brinque na grama!
Cuide da grama!”,
convidaria a nova placa.
E ao lado dos dizeres, um espaço em branco com outro convite:
“Risque aqui!”.
E contratar-se-ia,
além do vigia, um recreador.
Publicado em “Minha Hora Preferida - antologia poética”, disponível aqui em formato E-Book.