MO-ÇAM-BI-QUE
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As vezes aptece-me olhar na face do seu governo
Relembrar a este todas profecias de Samora
Enquanto alguem por mim ora
Nessa hora
Cujo uma bala perdida
Porém muito bem dirigida
Age sem demora
Quando a questão
É dizer o que vem a muito no coração
Apetece-me mo-çam-bi-que
Cuspir na cara dos teus dirigentes um forte Kanimambo
E como um cidadão já angolanizado ( nosso irmão)
Dizer-vos que o povo já nem consegue reagir ao vosso mambo.
Mo-çam-bi-que, talvez eu é que esteja errado
Ou muito revoltado com nada,
Pode haver culpa mas não há provas, cilada!
Ainda posso ser eu o traidor da pátria a(r)mada, e acabar como Judas Escariotes, uma corda no meu pescoço nas minhas mais produndas angústias bem amarada!
Olhar para mim e a vida depois de mortos e salutar dizendo: fomos dois bons *kongodjes* em mo-çam-bi-que. E como (Ikomo)!
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Adilson Sozinho