MO-ÇAM-BI-QUE

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As vezes aptece-me olhar na face do seu governo

Relembrar a este todas profecias de Samora

Enquanto alguem por mim ora

Nessa hora

Cujo uma bala perdida

Porém muito bem dirigida

Age sem demora

Quando a questão

É dizer o que vem a muito no coração

Apetece-me mo-çam-bi-que

Cuspir na cara dos teus dirigentes um forte Kanimambo

E como um cidadão já angolanizado ( nosso irmão)

Dizer-vos que o povo já nem consegue reagir ao vosso mambo.

Mo-çam-bi-que, talvez eu é que esteja errado

Ou muito revoltado com nada,

Pode haver culpa mas não há provas, cilada!

Ainda posso ser eu o traidor da pátria a(r)mada, e acabar como Judas Escariotes, uma corda no meu pescoço nas minhas mais produndas angústias bem amarada!

Olhar para mim e a vida depois de mortos e salutar dizendo: fomos dois bons *kongodjes* em mo-çam-bi-que. E como (Ikomo)!

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Adilson Sozinho

Adilson Sozinho
Enviado por Adilson Sozinho em 17/06/2017
Código do texto: T6030178
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