Cruel
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Apogeu Poético
Tema: Desabrigados
Modalidade: Moderno
Cruel
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Desafortunados dormem
em ruas sujas com o fedor
de muitos dias, meses, anos
nas ruas... são eles os tais que
não tem onde, como nem
porquê, e quando ninguém
trafega, mudam de lugar...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Nenhum deles perdeu a sua
distinção divina de
seres humanos, vítimas
que são agraciadas com a
bem-aventurança dessa
sobrevivência a que chamam
vida, sem dignidade...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Por isto mesmo, a nossa
premência em auxiliar é
louvável e verdadeira
frente ao nosso Pai do Céu,
quando assim existe, já
que o exército desses seres,
os desabrigados, cresce...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Apogeu Poético
Tema: Desabrigados
Modalidade: Moderno
Cruel
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Desafortunados dormem
em ruas sujas com o fedor
de muitos dias, meses, anos
nas ruas... são eles os tais que
não tem onde, como nem
porquê, e quando ninguém
trafega, mudam de lugar...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Nenhum deles perdeu a sua
distinção divina de
seres humanos, vítimas
que são agraciadas com a
bem-aventurança dessa
sobrevivência a que chamam
vida, sem dignidade...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Por isto mesmo, a nossa
premência em auxiliar é
louvável e verdadeira
frente ao nosso Pai do Céu,
quando assim existe, já
que o exército desses seres,
os desabrigados, cresce...
Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...