Cruel

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18

Apogeu Poético
Tema: Desabrigados
Modalidade: Moderno

Cruel

Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...

Desafortunados dormem
em ruas sujas com o fedor
de muitos dias, meses, anos
nas ruas... são eles os tais que
não tem onde, como nem
porquê, e quando ninguém
trafega, mudam de lugar...

Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...

Nenhum deles perdeu a sua
distinção divina de
seres humanos, vítimas
que são agraciadas com a
bem-aventurança dessa
sobrevivência a que chamam
vida, sem dignidade...

Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...

Por isto mesmo, a nossa
premência em auxiliar é
louvável e verdadeira
frente ao nosso Pai do Céu,
quando assim existe, já
que o exército desses seres,
os desabrigados, cresce...

Em vão busca a paz, não há,
nunca haverá, enquanto
for deste tal modo cruel...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 01/06/2017
Código do texto: T6015726
Classificação de conteúdo: seguro
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