Estou com saco cheio
Minha paciência esgotou, já tinha pouco
No meio desta situação caótica as pessoas posando tranqüilas e festeiras.
Reformas na política, na previdência, na educação, na justiça, no trabalho
A quem interessa, por que e para quem?
Cada hora uma surpresa horrível, salta aos olhos e tira o chão
Roubalheiras infindáveis, políticos corruptos e corruptores,
Versões atuais de malandros, pilantras, golpistas,
Atores e autores em uma cena real cotidiana, atual
Ignorantes fazendo piadas de comida estragada,
E estúpidos sorrindo ...
Incapazes de empatia, mas, simpáticos com a corja de ladrões
São cegos ou não querem ver?
Torcedores de um esporte mergulhado na corrupção
Decomposto que saqueia a emoção de um povo humilde, pacato
Não tenho saco!
No vão que espreito não há lugar para violência insana
Miséria absoluta, sem compaixão
Não vejo com bons olhos negociante explorador
Ofertando preço baixo, visando lucro certo
Nem os religiosos de plantão, pregando sermões infindos
E seu séquito inerte olhando o azul sem dimensão
Que religião é esta ou que credo são estes?
Preciso aprender a viver sozinho
Não tenho como viver ao lado de miseráveis humildes
Que logo serão avaros violentos incultos
E pior; alienados e cegos
Iludidos nesta vida louca em construção
...Prestes a cair