Vergonha Quântica
Se as águas salgadas pacíficas e atlânticas,
Tivessem o direito a um minuto à tribuna;
Mencionariam o número de mortes dântica
Ou esconderiam com vergonha quântica?
Mesmo não levando consigo tamanha culpa,
As águas contorcem seus músculos e nervos,
Triste, aborrecida, se põe a pedir desculpas
Com um pesar elefântico que nem me atrevo.
A guerra ainda continua no céu e pelo céu,
Cada um deseja um céu perfeito só para si
Lançam com força e ira provocando escarcéu.
Devorando culpados e inocentes, culpando
Águas frias, águas mornas e mais calientes ,
Águas doces, salgadas, calmas e potentes.