NO CARNAVAL

Dava prá tocar a alegria que passava tão rente

Da arquibancada, ou colado ao alambrado

De repente um choque....e os olhos antes deslumbrados

Fizeram-se de dor no carnaval de tanta gente.

Outra imponência alegórica despenca sem cuidado

Para alguns, fatalidade, outros apontam os negligentes

E, nós, de acidente em acidente

Vamos “dourando a pílula” conforme o combinado.

Nada altera, interrompe este evento cobiçado

Crise, luto, verba escassa

Dor, calor, chuva fina, temporal.

Tudo se vê adiado, imobilizado

Não há nada que se pensa, que se faça

Só se respira Carnaval!!!.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 07/03/2017
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