NO CARNAVAL
Dava prá tocar a alegria que passava tão rente
Da arquibancada, ou colado ao alambrado
De repente um choque....e os olhos antes deslumbrados
Fizeram-se de dor no carnaval de tanta gente.
Outra imponência alegórica despenca sem cuidado
Para alguns, fatalidade, outros apontam os negligentes
E, nós, de acidente em acidente
Vamos “dourando a pílula” conforme o combinado.
Nada altera, interrompe este evento cobiçado
Crise, luto, verba escassa
Dor, calor, chuva fina, temporal.
Tudo se vê adiado, imobilizado
Não há nada que se pensa, que se faça
Só se respira Carnaval!!!.